O Banco Central decidiu que essas notas devem ser recolhidas pelos bancos sempre que forem movimentadas, mas sem criar campanhas públicas ou exigir que a população faça trocas presenciais.
Para o consumidor comum, nada muda: elas continuam valendo integralmente. A decisão não tem relação com desmonetização, e sim com manutenção da qualidade do dinheiro físico. Muitas dessas notas mais antigas já não apresentam condições ideais, pois perderam nitidez, estão rasgadas ou desgastadas e dificultam a conferência dos itens de segurança.
Segundo o BC, manter papel-moeda danificado em circulação prejudica tanto a segurança quanto a eficiência do sistema financeiro. As notas da primeira família do Real, de 1994, estão sendo retiradas gradualmente pelos bancos / Banco Central/Divulgação
Mesmo recolhidas, continuam tendo valor e podem ser usadas normalmente. Além do desgaste natural, há uma questão prática: o país convivia com dois modelos diferentes de cédulas, o antigo, de tamanho único, e o atual, lançado em 2010, com dimensões distintas para cada valor.
Essa duplicidade complica a operação de caixas eletrônicos, máquinas de venda e sistemas que manipulam dinheiro em espécie, elevando custos de manutenção e processamento.
O recolhimento funciona de forma automática. Pagou uma conta com uma nota antiga? Depositou uma cédula da primeira família no caixa? Ela já não volta para as ruas.

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