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Morre Arlindo Cruz, ícone do samba, aos 66 anos


Faleceu nesta sexta-feira, 8 de agosto de 2025, o cantor e compositor Arlindo Cruz, aos 66 anos. A confirmação veio por meio de sua esposa, Babi Cruz. 

Arlindo vinha enfrentando graves complicações de saúde desde março de 2017, quando sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC) hemorrágico. Desde então, permaneceu internado por um longo período e lidou com diversas sequelas que o impediram de retornar aos palcos. 

Nos últimos anos, o sambista enfrentou diversos desafios: além das limitações causadas pelo AVC, foi diagnosticado com doença autoimune, passou por traqueostomia e gastrostomia (GTT), além de sofrer múltiplas internações — incluindo mais de 30 pneumonias — e até uma parada cardíaca de 15 minutos. 


Uma trajetória que marcou o samba

Nascido em 14 de setembro de 1958, no Rio de Janeiro, Arlindo Domingos da Cruz Filho se tornou referência no samba brasileiro. Iniciou sua carreira como cavaquinista ainda criança e ganhou projeção nacional como integrante do grupo Fundo de Quintal a partir dos anos 1980. Posteriormente, seguiu carreira solo, consolidando seu estilo único. 

Entre seus principais sucessos como compositor estão “O Show Tem Que Continuar”, “Meu Lugar”, “O Que É o Amor” — que ganhou força com intérpretes como Zeca Pagodinho, Alcione e Beth Carvalho. Arlindo foi ainda autor de sambas-enredo para escolas tradicionais do Rio, como Império Serrano, Grande Rio e Vila Isabel. 


O legado e a família

O ícone do samba deixa a esposa Babi Cruz e os filhos Arlindinho (músico) e Flora Cruz. Sua criação também foi destaque em biografia lançada este ano, O Sambista Perfeito, que traça sua trajetória desde a infância em Madureira até os dias recentes. 


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