A antiga gestão municipal de Tabira inaugurou, no dia 23 de dezembro, o estádio municipal Manoel Pereira Primo – popularmente conhecido como “O Canecão”. A expectativa era de um espaço esportivo capaz de abrigar partidas emocionantes e fomentar o esporte na região. No entanto, a realidade contada pelos moradores e torcedores é bem diferente: um cenário onde, apesar de uma fachada moderna e um cercado bem estruturado, faltam elementos essenciais como um gramado adequado, vestiários e áreas de apoio que garantam o regular andamento dos jogos.
Falta de Infraestrutura Básica
O que se vê hoje em Tabira é um estádio que ainda não pode ser considerado apto para sediar partidas de futebol de forma segura e profissional. A ausência de um gramado bem cuidado e de instalações apropriadas, como vestiários e banheiros, levanta sérias dúvidas sobre o planejamento e a execução do projeto. Essa lacuna não só prejudica a realização dos jogos, mas também afeta a imagem da cidade e a confiança dos atletas e torcedores na gestão esportiva municipal.
A situação do Canecão se torna ainda mais crítica quando comparada a estádios de cidades vizinhas, que vêm se destacando na região do Pajeú. Por exemplo:Vianão, em Afogados da Ingazeira. Referência em todo o estado, palco de grandes jogos e com infraestrutura completa que inclui um gramado bem cuidado, iluminação moderna, vestiário e arquibancada. A solidez do projeto em Afogados demonstra o que é possível quando há planejamento e investimento contínuo.
A inauguração do Canecão, mesmo que simbólica, colocou em evidência a urgência de se investir em planejamento e execução. Enquanto cidades vizinhas colhem os frutos de projetos bem-sucedidos, Tabira precisa de ações rápidas e efetivas para transformar sua realidade esportiva e garantir que o sonho de ter um estádio funcional se torne uma realidade palpável.
Será que a nova gestão conseguirá reescrever essa história e colocar Tabira no mesmo patamar dos seus vizinhos do Pajeú? O tempo dirá, mas o desejo por melhorias é unânime.
Por João Pedro
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